"Curiosidades sobre Amamentação"

• Como e quantas vezes o seu bebê deve ser amamentado...

...seu bebê deve ser amamentado todas as vezes que sentir fome.  Para  as mães de primeira viagem não se preocupem entre os três primeiros dias de vida do seu bebê, pois o leite que será produzido e ofertado pra ele será o colostro, muitos dizem que  é a imunização do bebê logo que nascem, esse leite é amarelado, muito rico em gordura e cheio de anticorpos. A descida real do leite conhecido como apojadura se dará de 48 a 60 horas após o parto , e fique atenta, quanto mais cedo seu bebê sugar, mais cedo ocorre a apojadura (descida do leite propriamente dito).
     Quando os bebês nascem as mamadas são mais próximas devido a falta de dilatação do seu pequenino estômago, no decorrer dos dias eles começam a se alimentar de 4 em 4 horas. É de suma importância que a mãe esvazie apenas um lado da mama pra depois ofertar o outra, pois o leite que faz com que seu bebê ganhe peso e engorde é o leite que vem por último, rico em gordura, o que o torna mais rico em energia, já no primeiro momento da mamada seu bebê está apenas matando a sede, e é por essa razão que não sintam a necessidade de tomar água, ou seja, o leite é rico em água, nutrientes, proteínas, lactose, vitaminas e minerais. E não se esqueça de iniciar a mamada seguinte na última mama que você amamentou. 

     A produção do leite só vai ser bem sucedida se houver estimulação dessa produção através da amamentação, nunca deixe de dar mamadas noturnas para poder manter a produção do leite. Ao terminar de dar a mamada não precisa lavar a sua mama, levante seu bebê e coloque- o pra arrotar.

     O mais importante da amamentação é que esse leite materno é rico em anticorpos, ajuda a criar vínculo afetivo entre mãe e filho, está sempre pronto e é de GRAÇA!!!!!! 

     Ah!!!!! Não tenha medo de amamentar pensando que os seus seios irão cair, eles irão cair de qualquer jeito devido a força da gravidade, foi por isso que inventaram o sutiã. Abraços!

GAGUEIRA OU DISFEMIA

      A gagueira é dita como um transtorno de fluência da palavra, ou seja, uma expressão verbal interrompida em seu ritmo de maneira mais ou menos brusca. A descontinuidade do discurso vem acompanhada de outros sinais anormais que afetam funcionalmente a coordenação fonorespiratória a ao tonos muscular associados a respostas emocionais e neurovegetativas. (Pena,1992)

     De acordo com os sintomas apresentados pelo o individuo a disfemia (gagueira) pode se classificar em:

*Gaguejar Tônico: sua principal característica é a fala intercortada com espasmos que afetam grupos musculares relacionados com a fonação e que provocam um bloqueio da fala. Individuos que apresentam esse tipo de disfemia procuram resolver esse bloqueio com grande esforço, intensificando ainda mais o tonos muscular resultando em uma fala explosiva e violenta.

*Gaguejar Clônico: sua principal característica é a contração bucal breve e rápida dando um efeito de compulsão repetitiva de vocabulário. Nesse caso os individuos que apresentam esse tipo de disfemia podem progredir rapidamente para o gaguejar tônico. 

      Faz se saber que as duas formas, tanto o tônico quanto o clônico podem estar associados, sendo frequentemente tônico de inicio a ao final da reeducação tornar-se clônico.

     A causa da gagueira ainda é definida como uma causa multifatorial decorrente de vários fatores, os mais predominantes são: alteração da maturação motora (podendo ser acompanhada pelos distúrbios de lateralidade), atraso da fala e de linguagem, nível mental. Estes fatores provocam um estado de tensão ao qual se adicionam a componentes psicológicos.      

     A associação de vários fatores é que contribui para agravação ou complicação da gagueira. Segundo Dinville (1993), ainda existem perturbações secundárias, ou seja, distúrbios aparentes de respiráção e articulação bem como do ritmo e da melodia.

     Vale ressaltar que a Disfemia não tem cura, é possivel que ocorra a melhora do quadro clínico para o individuo que apresenta essa alteração.

                  A voz é produzida na laringe, onde se localiza as pregas vocais. O escape de ar faz com que elas vibrem durante a expiração formando o elemento sonoro da comunicação, que é o som da voz.

                  De acordo com a literatura não existe uma definição sobre um padrão de voz normal, o que se diz é que a voz se torna adaptada, tendo que demonstrar uma estabilidade e resistência ao uso específico, laborativo e/ou social, que habitualmente faz da voz.

                 O uso indevido ou abusivo da voz pode causar uma Disfonia. Disfonia nada mais é que a dificuldade vocal impedindo a produção natural da voz, caracterizada principalmente pela rouquidão dentre outros sinais e sintomas. Profissionais como professores, cantores, radialistas entre outros podem apresentar essa alteração na qualidade vocal.

"Curiosidades sobre a Aquisição e Desenvolvimento Fonológico"

A aquisição da linguagem de qualquer ser humano é manifestada ao nascer através do choro. O choro é a única expressão oral de um bebê, do nascimento ao final do primeiro mês. Essa manifestação representada pelo choro é puramente fisiológica, sendo uma ação reflexa e instintiva.

Já no segundo mês de vida o bebê muda seu choro com tom e sonoridade diferenciados que podem indicar desconforto,fome,dor,cólica,etc.Sua linguagem é representada pelo valor comunicativo do choro para satisfação de suas necessidades.
No terceiro mês o bebê produz sons guturais e vocálicos. Ex:"aaaaaaaaaaaa",a emissão desses sons são de suma importância,pois o bebê começa a brincar com os sons que ele mesmo produz. No final do terceiro mês também se inicia a fase do balbucio ou lalação, ou seja, reduplicação de sílabas como "ma,ma,ma.ma....", "ta,ta,ta....".
"O surgimento da linguagem expressiva ocorre durante os primeiros anos de vida da criança,período em que os fonemas são adquiridos e estabelecidos quanto às posições nas sílabas e nas palavras e de acordo com uma cronologia que é ao que parece similar para a maioria das crianças". (Keske-Soares,Blanco,Mota,2004)
Super importante dizer é que, a aquisição fonológica envolve percepção,produção e organização das regras,pois a criança ao adquirir o fonema esta aprendendo sua distribuição nas sílabas e nas palavras. É durante o desenvolvimento da criança que o inventário fonético vai aumentando, sendo capaz de dominar regras fonológicas próprias de seu sistema linguístico, levando em consideração os fonemas e a sua distribuição e o tipo de estrutura silábica onde ocorrem.
De acordo com Pereira e Mota (2002), duranre a aquisição fonológica, as crianças devem aprender quais os sons são usados na sua língua e de que maneira eles são organizados.

As crianças de 1 ano e 6 meses até os 4 de idade tendem a expandir o sistema fonológico, usando estruturas silábicas mais complexas devido o aumento do inventário fonético, como exemplo a produção de palavras polissilábicas, porém é neste periodo que ocorre substituições e omissões de sons.

A partir dos 4 aos 7 anos de idade é que a criança começa a produzir de forma adequada as palavras mais simples e começa a usar palavras mais longas, dando estabilidade ao sistema fonológico.
Segundo Lowe (1996), o desenvolvimento fonológico implica a aquisição de um sistema de sons profundamente ligado ao crescimento global da criança em realação ao idioma e embora seja possível identificar tendências gerais,cada criança desenvolve sua linguagem de forma particular.

As crianças que não demonstram nos padrões de sua fala estar de acordo com esta cronologia apresentam atrasos ou desvios na aquisição deste aspecto da língua e por este motivo devem receber uma atenção especial.

"19º Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia 8º Congresso Internacional de Fonoaudiologia"

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Dia 16 de Abril - "Dia Mundial da Voz"

Cuidados com a Voz

Dicas:

FAZ BEM:

Dormir adequadamente;
Postura;
Boa alimentação;
Hidratação - ingerir 2l de água diariamente;
Vestuário apropriado/confortável;
Articular bastante ao falar.


EVITE:

Falar demais e/ou com esforço;
Falar muito após ingerir grandes quantidades de aspirinas, calmantes ou diuréticos;
Falar muito após ingerir leite e derivados;
Falar excessivamente durante quadros gripais ou crises alérgicas;
Falar muito em período pré-menstrual;
Praticar exercícios físicos falando;
Falar em ambientes ruidosos ou abertos;
Discutir com freqüência;
Gritar;
Rir alto (gargalhar);
Cantar inadequada ou abusivamente;
Ambientes secos ou empoeirados;
Tossir ou pigarrear excessivamente;
Mudanças bruscas de temperatura;
Utilizar álcool em excesso;
Fumar ou falar muito em ambientes de fumantes;
Drogas.

Referência Bibliográfica:
- Andrada e Silva MA. Saúde Vocal. In: Pinho SMR. Fundamentos em Fonoaudiologia: tratando os distúrbios da voz. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1998. pp. 119-125.
- Behlau M, Pontes P. Higiene Vocal: cuidando da voz. 3ª ed. Rio de Janeiro: Revinter; 2001.
- Pinho SMR. Manual de Higiene Vocal para Profissionais da Voz. 2ª ed. Carapicuiba/SP: Pró-fono, 1999.